Praticar desporto faz bem! Quem nunca ouviu a frase?
Pois bem, praticar BOM desporto faz bem à saúde; praticar MAU desporto pode não ser o caso…

De facto, e no que se refere aos mais novos, não restam dúvidas que os jovens têm muito a ganhar em praticar desporto, pois esta atividade está associada a inúmeras vantagens físicas, mentais e sociais. Mais concretamente, o desporto ajuda no desenvolvimento corporal e melhoria de vários índices fisiológicos, tornando o nosso corpo mais resistente e capaz; o desporto também melhora a mente, tornando os jovens mais confiantes e satisfeitos com a sua vida; e, não menos importante, o desporto proporciona ótimas oportunidades de interação social ajudando na construção de amizades fortes e duradouras. No entanto, o desporto quando mal concebido e mal orientado pode produzir igualmente efeitos nocivos nos jovens atletas ao nível físico (esgotamento físico e lesões), mental (baixa autoestima, desmotivação) e social (agressividade excessiva). A linha que separa o BOM desporto do MAU desporto é ténue e difícil de identificar; no entanto, é importante que os jovens atletas (e os adultos que os rodeiam) percebam se estão num BOM ou MAU desporto.

Sabia que?
Existem profissionais que podem ajudar a tornar a prática desportiva mais gratificante para os jovens atletas, desde especialistas na área do treino desportivo (ex: fisiologistas, preparadores físicos, etc.), na área da alimentação (nutricionistas), e na área da saúde mental (ex: pedopsiquiatras, psicólogos, médicos pediatras, etc.). Caso sinta que o desporto está a ser uma má experiência para si, pense em recorrer a alguns destes profissionais, de modo a proteger a sua saúde mental. Lembre-se: existem BOAS e MÁS formas de praticar desporto!
Procure estar numa BOA experiência de praticar desporto!

Boas e não boas maneiras de fazer desporto
Nesta tabela, podem ser encontradas algumas indicações que ajudam a diferenciar em qual das duas situações se pode encontrar um atleta. Analise esta informação na perspetiva dos atletas, dos pais/encarregados de educação dos atletas e das organizações desportivas, nomeadamente dos clubes. O objetivo é verificar se existem mais condições facilitadoras do que debilitadoras do desenvolvimento e bem-estar dos atletas.